Um livro, Um filme, Uma animação

Livro: Será que evoluímos tanto em tão pouco tempo ou o livro é muito ruim mesmo? 

Há uma terceira hipótese: eu sou um gênio. 

Provavelmente, a primeira ou a segunda hipótese são as verdadeiras, pois eu não levo fé na terceira. 

Sério, pessoal: eu decifrei o livro todo, ou pelo menos a doença que acometia os pacientes do Dr. Jason, lá por volta da 5ª página do primeiro capítulo. Nem o enredo é interessante. O Dr. Jason tem todas as pistas à sua frente: todos os pacientes têm os mesmos sintomas, só os pacientes que se submetem a exames preventivos naquele hospital apresentam esses sintomas, todos morrem como se fossem velhinhos de 100 anos (embora alguns tenham 35), todos pioram após a internação... e ele é incapaz de fazer um diagnóstico. Quando ele consegue, enfim, ver a luz no fim do túnel (e eu grito, "aleluia", "eureka"!), ainda precisa confirmar com os próprios olhos. Lá vem o autor com uma cena estapafúrdia... Aliás, o único capítulo que se salva é o da desova do salmão, pela beleza do local, pois não entendi o que a cabeça do salmão tem a ver com a história toda. Por que só a cabeça? O autor poderia ter explicado. Será que o peixe só tem DNA na cabeça? 

Para vocês terem uma ideia, o Dr. Jason vai estudar DNA em um manual para leigos. Bebendo vinho. E dorme em cima do livro. 

Não, não recomendo esse livro, exceto se você ficou em coma desde 1988 e acabou de acordar. 

Filme: Eu já tinha visto Constantine há algum tempo e não tinha compreendido direito. Na sexta-feira vi em DVD e agora entendi direitinho. A versão que eu tinha visto anteriormente estava cortada, ou seja, não confiem em piratarias. Sim, eu adoro quadrinhos ou graphic novels. Eu não conhecia Constantine, mas adorei. E o final é muito bom. Para quem ainda não viu, tem trailer.

Animação: Comprei por causa do cardeal na capa. Adoro esse passarinho. E o canarinho com a tampinha na cabeça? Muito fofo. Eu ia comprar o blu-ray, mas vou esperar uma promoção. As imagens são perfeitas, praticamente um filme. Muito bem feitinho, a paisagem é um espetáculo e a trilha sonora é um primor. Os passarinhos são super fofos, é claro. Não dá para esquecer o início, quando o Blu é filhote e começa a sacudir o rabinho quando acorda escutando samba. Coisa de brasileiro mesmo. Eu amei!
Vale lembrar que a ararinha azul ainda corre risco de extinção, até onde sei.
É triste, mas é verdade.