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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

18 horas

Todos os dias a família fica olhando para o relógio. Às 18h acaba a paz; às 18h, os meninos chegam da escola; às 18h, é preciso ter comida na mesa, pois eles chegam - é claro - com muita fome. 
Se eles se atrasam, olhamos para o relógio: 18h01, ainda não chegaram. 18h05, pq o atraso? Ah, até que enfim chegaram. 
Crianças são barulhentas e fazem uma bagunça danada. Agora mesmo chegaram, entraram e foram dizendo que precisam levar tampinhas para as crianças carentes. Tem que ser de plástico, não de metal. "Mamãe, crianças carentes são pobres".
Eu exijo meu beijo em primeiro lugar. Depois, conversamos. 
Depois da comida, claro. 

2 comentários:

  1. Olá! Sim, quando eles chegam tudo se transforma e junto vem a necessidade de compartilhar tantas coisas... Hoje os meus meninos são homens maduros, mas eu gostava desse momento com eles. Bjs e ótima semana.

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  2. Teu relato me lembrou de uma conversa com as pessoas aqui, que me explicavam sobre a locação de casas ter a exigencia de ser sem cachorro, eu achei o cúmulo, então a outra falou: - e tem umas que proibem até criança você acredita?.....eu - Claro que acredito, criança chora, corre, derruba, grita quase o tempo todo... Aí elas chocadas me olhando em pânico me questionaram se eu achava que criança tinha que ficar quieta, falei que não que criança silenciosa demais ou está doente ou aprontando, que eu entendia que criança tem que ser criança e que cachorro as pessoas adestram, sem culpa, mas é muito triste adestrar uma criança de forma tão rígida como fazem com cachorros. E que para mim, casa com cachorro e criança feliz tem barulho...rsrs
    Aí elas se acalmaram...rsrs

    Abraços

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