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domingo, 4 de abril de 2010

livros

Estou lendo o livro "Portões da Prática Budista", que me foi emprestado pela Jana.
O livro é excelente, recomendo a todos que queiram levar uma vida mais "light", digamos, independentemente de crença, credo, religião ou coisa que o valha.
Os ensinamentos são básicos, a linguagem é acessível e os exemplos ilustram direitinho o que o autor quer dizer.
Preciso citar um trecho que adorei:
"A vida é como um piquenique em uma tarde de domingo - ela não dura muito tempo. Só olhar o sol, sentir o perfume das flores ou respirar o ar puro já é uma alegria. Mas se tudo o que fazemos é ficar discutindo onde por a toalha, quem vai sentar em que canto, quem vai ficar com o peito ou a coxa do frango...., que desperdício! Mais cedo ou mais tarde o tempo fecha, a tarde cai e o piquenique acaba. E tudo o que fizemos foi ficar discutindo e implicando uns com os outros. Pense em tudo o que se perdeu."

E não é verdade? Não tem gente que passa mais tempo reclamando do que tem, ou do que não tem tem, ou da saúde, ou dos familiares, ou dos vizinhos, ou do emprego (ou da falta dele), ou de dinheiro, ou que fazem tempestade em copo d'água por qualquer coisa? Chato isso, hein?
Daqui por diante, me corrijam se eu escorregar numa dessas faltas!



Fonte:
Portões da Prática Budista - Ensinamentos Essenciais de um Lama Tibetano
Chagdud Tulku Rinpoche
Ed. Makara, 2006
ISBN 85-89543-07-2
páginas 43/44


Também estou lendo Sêneca. A LPM (L&PM Pocket) lançou uma edição de bolso contendo 3 ensaios, conhecidos como tratados morais: "Da Tranquilidade da Alma", "Da Vida Retirada" e "Da Felicidade".
No primeiro, "Da Vida Retirada", o autor afirma que todos devem procurar sempre ser úteis, alguns mediante ação, outros mediante contemplação. Para a contemplação, ou estudo, não é preciso isolamento. A virtude está tanto na contemplação quanto na ação, e não há contemplação sem ação. Ao estudar, preparamos o terreno para o futuro e nos aprimoramos.
No segundo texto, "Da Tranquilidade da Alma", Sêneca discorre sobre a brevidade do tempo, amigos ("o melhor mesmo é o menos mau"), patrimônio, parcimônia, escolha de atividades, entre outros assuntos.
Gostei particularmente do trecho em que ele assevera que livros podem ser acumulados, desde que não se transformem em meros objetos de decoração!
E cito um trecho em harmonia com os ensinamentos budistas referidos acima:
"Deve-se evitar, no entanto, os tristes e aqueles que deploram todas as coisas, para os quais tudo é motivo de brigas, mesmo que eles demonstrem fidelidade e benevolência, pois é inimigo da tranquilidade o companheiro inquieto e que geme por tudo" (p. 58).

O último texto eu ainda não li.
Os textos foram escritos entre 63 e 65 d.C., mas são atualíssimos. Assim como o livro acima, recomendo!



Fonte:
Da Tranquilidade da Alma
Sêneca
Ed. L&PM Pocket
ISBN 978-85-254-1754-1

Para quem não sabe, sou viciada em pocket books, principalmente os da L&PM. Não posso ver aqueles stands giratórios, cheios de livros, que já compro alguns. Fico hipnotizada. E agora é fácil de encontrá-los em supermercados e até em farmácias!
Vantagens: o texto é integral, o livro cabe em qualquer bolsa e o precinho é amigo. Esse que eu referi acima está custando R$11,00 no site da editora.

Acabei de descobrir que a editora está fazendo pacotes especiais: livros de Shakespeare, culinária, Agatha Christie, Hagar, Simenon, e vários outros. Clique aqui para conferir. Tem para todos os gostos.

Um comentário:

  1. Adorei o trecho extraído do livro budista. Realmente, se a gente se preocupasse mais com as coisas que realmente importam e aproveitasse as pequenas alegrias, tudo seria mais fácil! Vou tentar me lembrar sempre disto! Beijão e Feliz Páscoa, Lu

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