assisti meu primeiro filme em blu-ray

Comprei um aparelho que toca blu-ray, ou seja, um blu-ray player.
O aparelho chegou, eu montei na maior rapidez e no maior entusiasmo, mas o quê tocar? Evidentemente, não vou comprar discos blu-ray a não ser que estejam em oferta e que sejam imprescindíveis. O preço é muito salgado.
Ainda bem que um amigo me emprestou dois discos: Avatar e um do 007, deve ser o último.
Excelente, pois ainda não havia visto nenhum deles e já haviam me recomendado o Avatar.
Realmente, a imagem é linda, maravilhosa, incomparável. Mas o filme... para resumir, por que todos já devem tê-lo assistido, é do tipo que me ENERVA. Sério gente, eu não tenho estrutura para ver uma árvore linda ser derrubada (só pra dar um exemplo), a vontade que eu tinha era entrar na tela (olha o perigo de uma TV com tecnologia 3D) e começar a guerrear junto!
Resultado: empenhei-me violentamente no tricô, mais especificamente, no cachecol que estou fazendo para a Sofia, minha afilhada. Tão violentamente me dediquei, que a minha mão esquerda ficou dura e às vezes sinto dores pelo braço todo.
Resultado: prefiro um filme de terror. Pelo menos, sei que é fantasia. Avatar é real demais para mim!
Não estou dizendo que o filme é bom, ou ruim. Evidentemente, é excelente e, como eu disse, muito real: a busca desenfreada por lucro traz nefastas consequências e justificam uma guerra. É que esse tipo de filme, não sei se deu para perceber, me deixa muito nervosa. E quando chego em casa do trabalho e vou direto para a TV, não pretendo ficar nervosa, pretendo me distrair!

Para desanuviar minha mente, coloquei para rodar, em DVD mesmo, um filme com a dupla Fred Astaire e Ginger Rogers: O Picolino (Top Hat - 1935). Vocês já viram? É o que contém a famosa música "Cheek to Cheek" na trilha sonora. Aí sim, pude descansar a cabeça após um exaustivo dia de trabalho!