Marcas de Nascença + Finja que não está Vendo

Não bloguei ontem por uma simples razão: fiquei grudada nestes livros.
E com esses dois, cheguei à marca de 90 livros lidos em 2011. Será que eu chego em 200 até o final do ano?

Marcas de Nascença. O típico livro de Detetive, mas não tão típico assim. Eu já não sabia mais se a moça tinha sido assassinada, se tinha se suicidado, se eu desistia do livro ou não. Li até o final, pois não me conformaria em ficar sem saber como ia terminar a história. Valeu a pena!

Finja que não está vendo. É meio irritante, pois a protagonista é muito tonta. Suponhamos que você encontrou a vítima de um assassinato e sabe que ela foi morta por causa de um diário. Ela pede, antes de morrer, que você guarde o diário, aquele que o assassino não conseguiu levar. O que você faz? Comunica esse fato imediatamente à polícia, certo? Não, a nossa protagonista não faz isso. Além disso, ao descobrir fatos novos, ninguém tenta investigar sozinho, dando uma de policial. Se está no programa de proteção à testemunha, não se deve dizer à família qual a cidade onde estamos morando, ainda mais se há um espião por perto...  Enfim, tirando o fato de que eu queria pegar a arma da mão do assassino e descarregá-la na protagonista (pior do que ela, só a mãe dela), o livro é bom, daqueles que se lê de uma vez só. E foi isso o que eu fiz.