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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dia 03: Viena

Enquanto escrevo para vocês, é tarde da noite. O fuso horário é de 5 horas de diferença. Por isso estou sempre cansada e caindo de sono, enquanto vocês estão ávidas por novidades.
Bem, mas prefiro escrever enquanto a memória está fresca.
Hoje vi tantas coisas lindas que ao chegar ao hotel já não me lembrava da metade das coisas. Viena é uma cidade enlouquecedora. Eu só ouvia o pessoal de trás gemendo enquanto fazíamos o city tour. Dá vontade de embrulhar e levar pra casa. Ou ficar por aqui mesmo.
Nessas horas a gente pensa: por que eu não nasci em um país assim? Em que os carros param na faixa de segurança, as avenidas são largas, há meios de transportes suficientes, silenciosos e limpos (bondes, trans, etc - não vi nenhum ônibus fedorento ou barulhento), a cidade é limpa, a educação é pública e o salário mínimo é alto. Será que a cegonha não poderia ter errado o lugar e me deixado cair por aqui? 

Ao contrário de ontem, hoje tirei muitas fotos. Fizemos um city tour de ônibus de mais de 2 horas de duração. Vou mostrar as que acho que são as principais. Vamos lá.


Edificio da Secessão
A Secessão Vienense foi um movimento liderado por Gustav Klimt e desejava romper com o tradicional. Os artistas modernistas queriam a separação radical da tradição acadêmica.

A secessão austríaca (1897-1920), ou secessão de Viena foi uma iniciativa de protesto de artistas da época contra as normas tradicionais, artísticas e étnicas, da sociedade atávica e transitória da época. Era uma tentativa de se encontrar uma identidade de grupo para o país.
Em 1897, um grupo de jovens artistas uniu-se contra a tradicional associação conservadora Künstlerhaus. Alguns chamam essa insurgência como uma “revolta edipiana” psicologicamente motivada, insurreição de filhos contra pais e a tradição destes.
Foi apenas em 1897 que a Secessão se formou, após numerosos tumultos, na Cooperativa dos Artistas das Artes Decorativas da Áustria.
O estatuto da associação publicada no primeiro número da sua revista “Ver Sacrum” resume os objetivos pretendidos, tal como luta pelos interesses artísticos e fomento do sentido artístico na Áustria.
A Secessão de Viena se divide em 2 partes: antes e pós-1900, onde antes tinhamos um forte caráter Art Nouveau e como artista Gustav Klimt, e depois temos com Koloman Moser uma arte mais simétrica, formas geometrizadas e fontes(tipos) mais simples.
Ópera



Acho que é o Senado, mas não tenho certeza.

Essa é a prefeitura - é mole?

Igreja de São Francisco de Assis


A Wiener Riesenrad é um exemplo de sobrevivência de rodas-gigantes do século XIX e está em operação até hoje. Erguida em 1897 no parque Prater, na zona Leopoldstadt de Viena, na Áustria, tem uma altura de 64,75 metros. Após a demolição dos 100 metros da Grande Roue de Paris em 1920, a Riesenrad tornou-se a mais alta roda-gigante existente do mundo da roda. Em 1944 ela sofreu um incêndio, mas foi reconstruída no ano seguinte, e permaneceu como a mais alta roda-gigante existente, até a construção dos 85 metros da Technocosmos para a Expo 85, em Tsukuba, Ibaraki, Japão.
Palácio Belvedere



3 fotos abaixo, no palácio de Schönbrunn.





A partir do meio-dia, tivemos o dia livre. Almoçamos, fizemos umas comprinhas e fomos de taxi para o hotel. Atenção: já estou fazendo as compras de natal, então comportem-se!

Às 19h, o ônibus nos levou para o bairro de Grinzing, para jantar e degustar vinhos. Na minha cabeça, o passeio seria bem mais interessante. Pensei que seria um bairro boêmio, mas é um bairro residencial com alguns restaurantes perdidos, um aqui, outro lá, você tem que procurar muito até encontrar algum. 
Acabamos escolhendo um que estava bem à vista - literalmente - no meio da avenida. Um restaurante italiano. Pedi uma tábua de queijos de antepasto, um espaguete com molho bolonhesa para a Mama e um frango com arroz e mais algumas coisas para mim. Bem, os títulos são em italiano, mas a descrição do prato é em alemão e eu pensei "essa outra coisa não deve ser ruim". Nem me passou pela cabeça que poderia ser espinafre. 




Sorte que veio muito frango e a Mama não deu conta do espaguete. Pois convenhamos, esse espinafre parecia o vômito do chef. Blargh! 

Provamos o vinho verde do qual a guia não parava de falar. Nada demais. Qualquer vinho da serra gaúcha é melhor, até aqueles feitos em casa. 
Ah, e um detalhe. Segundo a guia, os austríacos tomam o vinho novo, que tem menos de um ano, misturado com água. Blargh de novo! 

Amanhã saímos cedinho em direção à Polônia. Bis morgen!!!

p.s. álbum de hoje está aqui.


7 comentários:

  1. Ainda bem que dei uma passadinha aqui antes de desligar o computador. Fotos novos, êeeeee!!!! Quanto à foto do Senado, sim, deve ser o Senado, pois o Banner na frente fala de eleições. Quanto à me comportar, estou suuuuperrrr comportada, viu Mamãe Noel??? ;) Liiinda cidade! Um dia ainda chego lá! Bjo

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  2. Lindo! Vou anotando no caderninho de desejos, quem sabe um dia passo por aí rs... Bjs

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  3. srsrrs vinho novo é suco de uva rsrs quero morar nessa viena...vou ver o album, bjo bjo

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  4. srsrrs vinho novo é suco de uva rsrs quero morar nessa viena...vou ver o album, bjo bjo

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  5. Olha só de ler e ver essas imagens tb fiquei com vontade de estar ai..rsrsr, deve ser um lugar que vai deixar saudades nê.

    Bjs...Janini

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  6. Mudando não quero mais morar na casa de banhos quero morar no Palácio Belvedere...rsrs
    Tô amando as fotos...sempre tive curiosidade de conhecer essa parte do planeta...talvez um dia.

    Muita Luz e Paz!
    Abraços

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  7. Que belo relato do passeio. Eu não ando mais em rodas gigantes... mas é muito bonito de ver.
    Que prefeitura hein?!!
    Vc não gosta de espinafre?
    Bjos, Lú.

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