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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dia 06 – Pádua e Pisa – 27 de setembro

Os Diários de uma Viajante não-vampira. Esse blog não vai virar best seller. Garanto que não.
Querido diário ou queridas leitoras,
Sem sorte no hotel novamente: não tem conexão com a internet. Aliás, ninguém na vizinhança tem – tentei hackear de um vizinho, mas não funcionou. Ainda não descobri onde vim parar. Florença, sim. Mas onde? E em que século? Os tapetes do hotel são do tempo do Michelangelo. Mal posso esperar pelo café da manhã. Se eu ver um javali assando no meio do salão, consegui: viajei até a idade média! E agora, como faço para recarregar as baterias do Ipod, do netbook e da câmera?



Hoje pela manhã visitamos Pádua, cidade do Santo Antônio, o santo português que nasceu com o nome de Fernando. Fomos até a igreja, vimos a quantidade de pessoas que ia entrar e demos meia volta. O problema das excursões é: todos os ônibus chegam nos mesmos horários nos mesmos locais. Bom, reformulando, esse é um dos problemas das excursões.
Compramos a velinha do santo, o pãozinho do santo, o kit básico. Eu aqui me lembrando da Jô, que tem uma filha doceira, mas esqueci de tirar foto do bolo. Vou pesquisar na internet. Um dia desses.



Esqueci de comentar que no dia de ontem a guia teve que abandonar 2 tripulantes do nosso honrado grupo em Veneza, pois o barco tinha que zarpar e eles já estavam com 15 minutos de atraso. Já estou com vontade de romancear essa história, mas o cansaço me impede. Enfim, ainda esperamos pelos dois ao retornamos ao continente, dentro do ônibus, por uns 20 minutos, pois eles poderiam ter pego o barco seguinte, mas como eles não chegaram, fomos para o hotel.
Hoje pela manhã, houve um barraco danado dentro do ônibus, mas eu nem vou contar, pois esse Brasil é pequeno e daqui a pouco alguém que está lendo conhece um dos figurantes da nossa pequena história. E no final, tudo acabou bem, eu acho.

Passada a emoção desse evento, paramos para almoçar num hotel de beira de estrada (viagem 5 estrelas uma ova!), almoço com 2 pratos: macarrão e frango + batatas. A sobremesa era uma fruta. E nunca vi um garçom tirar rolhas tão rapidamente de garrafas, nossa! Até celebramos o almoço com fotos, vejam só:



Depois do almoço, atravessamos os montes Apeninos. As estradas são maravilhosas e vou deixá-los verem algumas fotos, pois seguimos direto ao próximo destino.



  
Sobre Pisa, eu tenho uma novidade para contar, mas não espalhem: acho que aquela torre está meio inclinada:)

Para subir na torre custa 15 euros  e a reserva tem que ser feita meses antes, pela internet, então, não, não subi. São 240 degraus e tem que subir rapidinho, para quem está interessado. É muito perigoso, pois sempre tem alguém apressando e não gosto de subir correndo essas escadas medievais, cujos degraus são curtos. Podem rir, eu prefiro me segurar bem no corrimão, ainda mais quando o degrau é para pezinhos 32. E imaginem os velhinhos subindo devagar e um bando de jovens atrás empurrando? Detesto.
Enfim, uma pessoa do grupo deu sorte e conseguiu um ticket, a guia disse que não era impossível.
Tudo em Pisa é pago: a entrada no Batistério,



Na Catedral,


Na Torre,



E no cemitério.
O comércio é bem variado, mas há muitos daqueles tipos grudentos que ficam nas portas de ônibus, acho que vieram direto do nosso nordeste. A gente diz NÃO e eles continuam insistindo. No início, ignorávamos ou agradecíamos, como duas ladies. Ao final da tarde, irritadas, estávamos gritando com eles, em bom português mesmo: NÃO.

Eu imaginava Pisa diferente. Só vi o centro histórico e a impressão que tive é que o resto da cidade não vale a pena. Eu pensava que toda a cidade era bonitinha.

Em Pisa nasceu a história do Pinocchio, por isso eu não paro de ver esse bonequinho desde que cheguei na Itália. É claro que na história original, o boneco não teve um final feliz, a guia nos contou hoje. Quero encontrar a original, pois as da Disney são melosas demais.

Ah, consegui tirar foto de uma sorveteria! Sim, Pisa tem sorvete bom, mas não é bom como o de Milão ou de Como.



Agora termino o relato do dia de hoje sem saber quando obterei uma conexão com a minha terra.  Continuarei escrevendo no diário.

Padua + Pisa - dia 06

4 comentários:

  1. patricia do ceu!!! que ceu é esse??? michelangelo que pintou??? pra subir na torre tem que ser pela escada??? rsrs nunca tinha pensando nisso, achei que nao podia subir!! eu odeio escada, ja cai de todas as escadas que conheço ao menos uma vez e tambem vou agarrada no corrimao! agora vou la ver o album!

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  2. Concordo com vc sobre Pisa. Pra mim também foi um tanto decepcionante saber que o resto da cidade não valia a pena. Mas posso dizer que foi lá que comi o melhor sanduíche da minha vida - e muitíssimo bem atendida.
    Sobre Pádua, felizmente consegui entrar em um dia relativamente tranquilo. Lembro de uma senhora da excursão que voltou para o ônibus decepcionada com a língua do santo! Ela esperava ver uma língua novinha, vermelha, depois de quase 800 anos da morte dele!

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  3. Ah Patty, tanta foto linda, estou encantada. Está ficando muito legal esse teu diário.
    Bjos, Lú.

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  4. Oi,Paty!
    Minha querida viajante,eu não poderia deixar de dizer que seja como for, a torre de Pisa é belíssima! E como não lembrar de Galileu Galilei? Um dos pais da ciência e astronomia moderna, que realizou experimentos sobre a lei da gravidade, do alto desta famosa torre? Ah... Paty,imagino a minha sensação só de estar aí... Simplesmente emocionante!
    Beijo bem grande!!!
    Teresa

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