Finalmente começamos a tortura o roteiro com a Special Tours, que delegou a tarefa desagradável para a Condor Turismo, pelo que eu entendi, também espanhola. O que eu sei é que a maioria do grupo é brasileira, mas mesmo assim as explicações são em espanhol. O motorista é italiano e nosso ônibus tem nome: Giuliano. Fofo, né?
E já de início uma surpresa: no roteiro diz “manhã livre”, mas isso, na prática, significa: “café da manhã às 08h30min e check out do hotel às 09h00min”. Resumo: eu pretendia ficar descansando no hotel e aproveitar a diária até o meio-dia, pois estava pago mesmo. Em vez disso, passei mais uma manhã (o 3º dia) na Piazza del Duomo. Brincadeira, né? Bom, como eu já tinha visto tudo por ali – e grande parte do pessoal que chegou ontem fez o mesmo -, fui às compras! Nada melhor para passar o tempo! Comprei cds, almocei e achei uma loja de maquiagem aberta. Domingo e lojas abertas, sim. O movimento é horrível, mas sempre pode ficar pior, aguardem só.
Bica d'água em Milão, em uma praça - geladinha, no calor da tarde, super boa |
Sim, ela casou na catedral, no domingo, e ainda por cima tirou fotos por todo o centro, pois os encontrei depois, próximo ao Scala. Quem aí está dando pulinhos de raiva? |
Nosso ônibus - é só assobiar que ele não vem! |
Quanto ao nosso almoço, foi na galeria Emanuele II, sobre a qual eu já comentei no primeiro dia de viagem – chique! – e não foi fast food, foi pizza de verdade: com molho de tomates de verdade e queijo. Hum, que diferença! O dobro do preço, claro, mas tudo bem, resolvi não jantar!
Agora, Verona!
À tarde, fomos direto para Verona, e aí sim, a vaquinha foi direto para o brejo. O ônibus ficou estacionado num local apropriado e tivemos que caminhar umas 5 quadras até uma praça, onde a guia nos disse onde havia banheiros públicos e o horário de retorno. Quem quisesse, poderia segui-la até o balcão da Julieta. O que ela não disse foi que estávamos a uns 3km da casa da Julieta e que as ruas estavam infestadas de gente. Sério, chegamos em um ponto em que eu pensei “chegamos” e ela disse, “a casa da Julieta é toda essa rua abaixo, dobrando à esquerda e depois à direita” e eu disse “chega!”. Vocês imaginem caminhar no centro de uma grande cidade na véspera de natal. Eu imagino Porto Alegre, vocês imaginem São Paulo, Rio, Belo Horizonte, por aí afora... agora imaginem um povo fugindo do vulcão que está entrando em erupção, mas alguns ainda parando para ver as vitrines: "olha, Prada está liquidando, últimos dias..." essa é a imagem que eu guardo de Verona. Ah, e cuidado com as bolsas e relógios, pois há muitos assaltantes, disse a guia. Nenhuma semelhança com o filme “Cartas para Julieta”, uma decepção total. Talvez por conta do roteiro e do horário: domingo à tarde.
Já que não pudemos visitar a cidade, compramos postais, camiseta, imãs de geladeira (o kit básico de qualquer turista frustrado), água mineral, vinho (claro, a degustação faz parte) e fomos esperar na praça, um local mais tranquilo, e casualmente, arborizado e com água corrente. Eu perguntei para a Mama, por que será que os locais mais tranquilos são arborizados e têm água corrente? Quase me abracei numa árvore;)
A Arena de Verona está muito bem conservada e lá são realizados concertos de julho a setembro, todos os anos. A capacidade é para 20 mil pessoas.
Os muros da cidade estão bem conservados, embora tenham fechado todas as aberturas. Tirei uma foto panorâmica da parte superior:
Muralhas de Verona |
Com tanta coisa, esqueci de pedir a senha da internet, então amanhã eu publico esse post.
E já volto para contar como foi o dia de hoje!
Podem ir olhando o álbum com as fotos do 4º dia:
Tudo lindo! Depois vejo com mais calma. Só passei pra te contar que citei o Tanta Coisa no ArteAmiga.
ResponderExcluirBJô
Oi,Paty!
ResponderExcluirMinha querida amiga...Sempre acabo me divertindo com as tuas viagens! Sabes por quê? Eu simplesmente adoro os teus relatos autênticos e sinceros! E eu sei, de experiência própria, que as viagens da gente são assim mesmo, repletas de situações engraçadas e outras vezes até inacreditáveis... Imagino a frustação de ir à um lugar que está imerso numa áurea romântica,como a velha Verona, e encontrar a cidade muito quente e lotada de gente... Ai,ai, não há alma romãntica que aguente,né? (Rs...) Passei por uma situação parecida, quando estivemos em Paris há uns 15 anos atrás... Encontramos uma Paris assustada ,à beira de uma greve nacional, e o passeio da "Torre Eifel" também estava lotado de turistas, que se acotovelavam para tirar fotos...Fiquei até traumatizada com aqueles tais "pontos turísticos" parisienses... (Rs...)
Mas olhe,Paty, o jeito é a gente aproveitar o lado mais simples e os pequenos detalhes escondidos nestas antigas cidades. Mas eu achei muito bonitas as tuas fotos, e tenho certeza, que apesar dos apertos, sempre dá para a gente guardar belas lembranças... E lembre-se, são cidades históricas e que guardam memórias de um passado glorioso... E só da gente poder pisar neste chão de tantas histórias, já é uma grande emoção!
Beijo grande pra vocês !!!
Teresa
Ai Patty, que dureza! Por mais que você tenha contado os pontos negativos ainda to pensando em ir responder umas cartinhas para a Julieta rsrs Eu gostei de a dama das amêndoas, não é nada soberbo, mas é divertido, bonitinho e dá pra passar o tempo! Um abraço!
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