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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

História do batom


O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As esposas dos faraós adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios femininos tornam-se mais vermelhos depois de as mulheres serem excitadas. Para isso, usavam púrpura de Tyr.
As gregas aplicavam uma raiz vermelha chamada “polderos” com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido aos lábios.

Na Grécia, no século II, havia lei impedindo que as mulheres usassem batom antes do casamento. Na Espanha do século VI, só usavam batom as mulheres das classes mais nobres. 

Na idade média recorriam às alternativas naturais para se embelezar, vários eram os maquiadores, o açafrão servia para colorir os lábios, o negro da fuligem era usado para escurecer os cílios, a sálvia para branquiar os dentes, a clara de ovo e o vinagre para aveludar a pele. 


No século XIX, quando qualquer tipo de maquiagem era tabu, as mulheres que usassem batom eram consideradas sexualmente disponíveis. Uma mulher com a boca carmesim era uma sereia; a que escolhia um batom mais claro, de um rosa mais discreto, era uma boa moça. 



No século XIII, um monge de Pisa descobriu o carmim de Cochinella (Coccus Cactis), pigmento vermelho insolúvel em água, iniciando-se uma nova moda na arte de pintar os lábios. Mais tarde, na corte francesa de Luiz XVI, substituiram as gorduras animais, de odor desagradável pelo óleo de oliva e de amêndoas doces. Em 1886, os óleos vegetais foram substituídos por óleo de vaselina, diminuindo assim, os problemas de durabilidade do produto. 
Rhocopis, um perfumista francês, foi o responsável pela revolução que definitivamente trouxe o batom para a vida das mulheres no século XX. Seu invento, o “bàton serviteur”, era uma massa composta de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor vermelha, cuja textura se devia ao acréscimo de gordura de cervo. Envolvido em papel de seda, daí o nome batom, que significa bastão, em francês o pequeno instrumento conquistou rapidamente as mulheres.
O produto seguiu conquistando atrizes e prostitutas do mundo inteiro. Foi só durante a Primeira Guerra Mundial que as donas de casa perderam o preconceito e aderiram à moda do batom vermelho.
Em 1915, nos salões de beleza dos EUA, surgiram os primeiros batons, fixados numa base de metal dourada e protegidos por uma tampa.



Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é a primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho. Miss Pearl Pugsley, nos Estados Unidos, aos dezessete anos, foi notícia ao ter que retornar para casa, vinda do colégio, por utilizar batom. O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano (lipstick), trazendo uma nova fase para o desenvolvimento destas formulações.

A fórmula básica do produto não mudou muito, a indústria procura cada vez mais melhorá-lo, oferecendo cuidados especiais aos lábios, uns com filtros solar outros com hidratantes, as cores são variadas, basta escolher a preferida. 


A boca vermelha é considerada uma arma de sedução. Especialmente em Hollywood, onde estrelas do cinema como Marlene Dietrich, Rita Hayworth e Mae West (vejam fotos) conseguiram tirar a fama de vulgar do vermelho que até então era usada por prostitutas e mulheres da noite que trabalhavam em bares e cabarés. Mais tarde, já nos anos 50 e 60, o vermelho virou, de fato, a cor da sedução. Marilyn Monroe e sua boca carnuda e vermelha transformaram-se em sinônimos de sensualidade feminina. Hoje em dia usar batom vermelho para alguns é considerado um estilo retrô.


Fontes: Wikipedia, Mulher Criativa.


10 comentários:

  1. Blog também é cultura! Bom saber essa história. Adoro origens de coisas.
    BJô

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  2. Oi Patty! Estou amando conhecer essas histórias. Eu gosto demais de batom e assim como brincos, eu não saio sem.
    Postei sobre o registro módico.
    Bjos, Lú.

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  3. Oi Patty, que bacana conhecer essas histórias por aqui.
    Batom é tudo de bom, não saio de casa sem usar um.

    Beijinhos
    Eli

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  4. Oi queida amiga
    Adorei esta postagem, como a do rimel tambem...adoro história, e para mim foi uma aula deliciosa
    bjs
    Tina (SONHAR E REALIZAR)

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  5. Flor amada, demaaaisss a história dos batons!!! Amei muito, querida! Aliás vc sabe que amo as "histórias", né? kkk Mil beijinhos ultra carinhosos pra vc, Rachel :)))

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  6. O q seria de nós mulheres, sem o batom né?
    Adorei!!
    Para refletir:
    "As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada."

    Beijinhos :*

    Tenha uma linda semana ")

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  7. Amei a história. Em meu ritual da manhã duas coisas não podem faltar - o rímel e o batom....posso não pentear o cabelo mas o 2 tem que estar perfeitos... só então posso dar inicio ao meu dia.

    Muita Luz e Paz
    Abraços

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  8. Adorei o post Paty....

    eu uso bem pouco batom....uso mais rosinhas e nude apenas.....

    adorei teu novo layout, ta lindo

    beijo
    Grasi
    adoroolilas.blogspot.com

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  9. Adorei a história do batom. Como um objeto tão banal (nos dias de hoje...) pode ser tão interessante.
    Acho lindo o batom vermelho em outras mulheres. Em mim, não me acostumo. Acho estranhíssimo, só uso os rosinhas, clarinhos, ou gloss.

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  10. Ai Patty, eu aodro bataom vermelho: nos outros! Minha boca é muito fina e sem forma (não é desenhada bonitinha sabe?) então qualquer batom que eu passo me faz sentir como se estivesse pintada de palhaço. Sou escrava do gloss rsrsrs

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