louça para a casa nova

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Estava relendo os antigos posts e vou admitir: sabem quando eu disse que a obra estava indo rápido? Esqueçam. Os pedreiros só podem trabalhar à noite (pois trabalham de dia em outro local), não estão disponíveis nos finais de semana, além de uma porção de contratempos que ocorreram. Por exemplo, choveu durante uns 15 dias seguidos, lembram?

Cavamos a parte de baixo, que corresponde ao porão (digo "corresponde", pois nunca foi usado). Tudo ficou alagado, porque o dreno estava mal feito, a água escorria direto para o porão. Finalmente descobrimos de onde vinha o cheiro ruim da casa: 20 e poucos anos de umidade acumulada. Eca!

Claro que o defeito no dreno apareceu na quinzena da chuva, e a obra parecia um barco afundando. Secamos e, como já referi, havia uma pedra de meia tonelada para ser quebrada. Ok, etapa cumprida. E aí, descobrimos que é preciso reforçar o alicerce de um lado da casa. Coisa de nada: compramos 360 pedras.

A calha foi colocada - não, não tinha calha.
Já mencionei que o terreno tem uma descida abrupta e que o porão alagava? Já, né? E não tinha calha!

O eletricista já sinalizou que vai dar tudo certo. A planta elétrica está pronta, só falta botar a mão na massa, mesmo. Enquanto isso, meu pai trocou todas as luminárias e, inclusive, já reformou as antigas, que estavam na casa e em estado aproveitável*.
* aproveitável = enferrujado, sem nenhum outro defeito.

Vamos indo devagarinho, mas sempre em frente.
Quem sabe estará liberada para o reveillon?

Enquanto isso, olhem a louça que eu comprei para a minha mãe. É, é para essa casa que está em reforma. Arrematei esses 5 pratos vintage num leilão do Mercado Livre, fofíssimos e sem nenhum arranhão, isto é: nunca foram usados. Bem que o jogo poderia ser de 6, né? Bom, nada é perfeito!

E onde estamos acumulando toda essa louça, quadros, talheres, etc? Em malas. Todas devidamente guardadas embaixo das camas, aqui na minha casinha!
Taí uma boa dica, né gente?