O bebê atravessou o pátio, entrou em casa e chegou até mim com a mão estendida, berrando.
O meu "mãezômetro" não está ligado. Ele não está chorando, está reclamando, mas não estou vendo sinais de sangue e ele está inteiro.
Ele reclama para a vovó, para a dinda e volta para mim. E de lá de fora eu ouço a voz do vovô "ele caiu aqui na pedra, perto do toco de lenha". Ah tá. Agora eu vejo que um dos joelhos está ralado e a outra mão, que agora ele mostra, está suja de barro. A indignação dele cresceu. Ele senta ao meu lado.
- Quer gelo, bebezinho?
- NÃO.
A vovó quer que eu passe algo no joelho dele. Só se for água e sabão. Ou gelo. Eu passo gelo. Ele berra. Lembro de um spray antissético que eu tenho para essas emergências. Passo ali, ele berra. Ele quer lavar a mão. Feita a vontade, ele vai para o quarto da vovó. Tudo o que tem em cima da cama ele joga no chão. Daí vai para a rua. É uma fúria.
- Quer leite, bebê? Água? Suco? Pãozinho?
- Não, não, não!
Afinal entra em casa. Estou sentada à mesa. Ele me bate. Depois disso se acalma e toma uma mamadeira cheia de leite. É o nosso bebê de novo.
Quando ele cai e se machuca, a culpa é sempre minha. Provavelmente, sou eu quem tem que dar um jeito e fazer a dor ir embora. Ah, se ele soubesse!
nessas horas eu só sabia gritar bem alto pra chamar minha mãe pra ajudar o vini...quando ele me ameaçou querendo engolir uma tampinha de refri ou quando ele engasgou com a maldita bolha maizena...eu sempre grito pra alguem vir me ajudar nessas horas!
ResponderExcluirbolha nao rsrsrsrs bolacha rsrsr
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