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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

6 bombons

Hoje viemos para a casa da praia,  resolvemos fazer churrasco, então fui no mercado comprar carne,  algumas coisas mais e ao passar no caixa peguei 6 bombons. 
Agora à noite distribui os bombons, sobrou 1. Fiquei meio tonta... "Eu comprei um para cada um, quantos somos?".
É claro que eu errei, pois éramos 6, como no livro. 
Ainda acho que somos 6, não vou me acostumar nunca à perda do meu pai. 
Faz um ano e cada dia fica menos fácil.  
Toda vez que quero falar algo, dar um exemplo para os meninos, falo nele. Cada vez que um dos meninos faz alguma coisa, ele está lá. Outro dia o pequeno escolheu um biscoito no mercado: "essa era a bolacha que o teu avô gostava". 
Eu não seria nada sem a minha família,  mas ao perder meu pai, perdi um grande companheiro.  Ainda lembro nos primeiros dias, estava deitada e descobri o significado de alguma palavra,  alguma curiosidade, levantei para falar com ele... daí saí chorando, pois não tinha com quem falar. Era o tipo de nerdice (não lembro o que era) que eu só conversava com ele. 
Esta semana,  ao pegar o boletim do mais velho, pensei que o vovô gostaria de ter visto as notas altas do neto que ele acalentou no colo, que ele ajudou a desfraldar, para quem ele contou histórias e cantou. Ele ficaria orgulhoso. 
O neto que pediu para o Papai Noel que mandasse o vovô de volta para casa. 
Deve ser por isso que ele está começando a duvidar do Papai Noel. 

Esse é o texto que eu, que escrevo sobre tudo, não consigo escrever. 
Sinto muito, não consigo. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Antes das férias

Comecei o dia trocando o óleo do carro e fazendo uma pequena revisão antes de sair de férias.  Também paguei todas as contas, IPVA, adiantei o que foi possível.  Dia de almoço no trabalho para encerrar o ano. Levei o mais velho junto nessa maratona de posto de gasolina, trabalho, supermercado, farmácia,  banco,... cansei. É para esgotar qualquer um.
Tivemos uma pequena discussão sobre o Papai Noel, no meio do supermercado, no corredor de limpeza. O mais velho disse que eu posso admitir, que ele não vai contar nada ao pequeno, que ele viu eu comprando os presentes, etc. Eu disse que então ele explique por que não tem nenhum presente embaixo da árvore, já que ele tem saído comigo todos os dias na última semana,  como eu comprei os presentes e onde eu os coloquei? 
Quem estava em volta deve ter se divertido.

♡ Quem ainda me segue, deixa um comentário para eu retribuir a visita. ♡ 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Férias escolares

Os meninos estão de férias!
O bebê passou para o 2° ano e o mais velho, para o 3°. 
Foi um ano muito produtivo. O bebê começou o ano sem saber ler ou escrever, só  sabia as letras do alfabeto mesmo. De vez em quando, escrevia o nome dele invertido. Está encerrando o ano lendo, escrevendo sozinho, consegue fazer as lições de casa com autonomia. Ainda tem dificuldades para falar o R, mas vamos chegar lá. 
O mais velho lia "sem ponto nem vírgula", mas durante o ano foi melhorando e até ganhou uma medalha de prata na leitura.  Está aprendendo a tabuada, já escreve com letra cursiva. 
Foi um ano intenso, mas produtivo. 
Hoje peguei os boletins das crianças e comprei um diário para cada um. Quero que o mais velho comece um diário de férias,  para treinar a escrita e também pegar o hábito de escrever. 
A ideia ainda não pegou, pois o diário veio com uma caneta com tinta invisível.  É claro que ele errou e, por isso, surtou. Não estou exagerando. Eu disse que ele pode riscar e continuar, ou começar a escrever usando um lápis,  mas não pode ficar paralisado. É muito cedo para escrever à caneta, mas a simples ideia de escrever com uma caneta invisível é,  para mim, absurda. É um diário! E como eu vou escrever sem ver as palavras? O bebê acha bem divertido, já gastou a bateria da caneta dele. Eu não consigo. 
É  claro que eu erro; todos erramos. Acabei de voltar ao parágrafo anterior para corrigir um erro. Isso é possível porque estou enxergando o texto e porque estou usando um teclado. 
Para acalmá-lo, mostrei uma página do "meu diário": um dos tantos relatos de viagem que fiz aqui no blog.  Foi bom, pois eu não lembrava mais (preciso reler tudo) e também porque reforçou em mim (espero que também nele) a ideia da importância de se manter um diário,  ao menos para férias e viagens. 
Então, ele vai escrever no diário e eu me comprometo a escrever aqui. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Filme "Uma História de Natal"

Depois de passar semanas procurando por esse filme, finalmente encontrei. O problema é que eu geralmente não lembro dos nomes dos filmes, então eu sabia todo o enredo e não sabia como localizá-lo. 
O filme se chama "Uma História de Natal", é um filme finlandês de 2007 e não aparece nas pesquisas de filmes natalinos, ou nas listas de "filmes de natal que você deve ver".
Conta a história de um menino órfão que começa a fazer brinquedos e se torna o Papai Noel. Adorável. 

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